O politicamente correcto é uma bela merda

Um lisboeta de 7 anos, que brincava com um colega de pele ligeiramente mais escura, foi acusado de ser racista por ter perguntado ao rapaz se ele vinha de Africa. Um professor (e conhecido militante do BE) ouviu o menino fazer a pergunta e informou prontamente o Conselho Disciplinar, que entrou logo em acção, baniu o menino, a sua mãe e disse à policia que deviam ser presos por serem racistas praticantes.

Estes energúmenos do politicamente correcto esquecem-se que as crianças, em geral são inocentes e bastante curiosas (faz parte da aprendizagem), podem não perceber que os outros colegas diferentes delas possam na realidade vir de países diferentes, mas também não o podem perguntar pois isso é um comportamento racista.

Como podem então as crianças portuguesas caucasianas estar à espera de aprender coisas deste vasto planeta quando não lhes é sequer permitido perguntar de onde vem outra criança de aspecto diferente? Os professores foram também proibidos de ensinar às suas turmas que os africanos, indianos, chineses, ucranianos, etc., vieram na realidade de outro sítio qualquer. Sendo as crianças como são, logicamente, aceitam o facto de aqueles que são diferentes são apenas vulgares extraterrestres, porque já os viram nos seus jogos de computador.

O politicamente correcto é uma bela merda.

A Grécia não paga o que deve, avançam os solicitadores de execução

Numa acção de surpresa coordenada por bancos europeus, os solicitadores de execução deram início ao processo de expulsão dos gregos do seu país. “As letras pequenas nas garantias dos empréstimos eram muito claras” disse o solicitador-chefe. “Elas dizem claramente que 'o vosso país está em risco caso não respeitem os pagamentos'. Eles pagaram a mensalidade atrasada nos últimos 3 meses, e este mês o débito directo foi rejeitado, não temos escolha a não ser colocar o país na posse dos bancos.”

Numa reunião do G20, os chefes de estado presentes regiram ao mais recente desenvolvimento na crise da Zona Euro. O presidente Sarkozy disse aos repórteres, “Eu tenho falado com os bancos em causa. Eles disseram-me que enviaram avisos e pedidos de pagamento mas parece que a Grécia os ignorou, na esperança que desaparecessem. Chegaram a devolver uma das cartas com 'no longer at this address' escrito na frente a vermelho”. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, foi rápido a distanciar-se da situação grega. “Eu não sei muito sobre isso porque não me deixaram entrar na sala de reunião, no entanto tenho a certeza que os problemas da Grécia foram causados por 13 anos de governo trabalhista. É tudo culpa do Gordon Brown.”

Parece que algumas pessoas já se começaram a preparar para o despejo evidente. “Não faz sentido lutar” disse Stelios Contonopolis, enquanto empacotava o Monte Athos em caixas de cartão. “Ainda falamos com a Cofidis, mas mesmo eles nos disseram que não havia nada a fazer, mas arranjaram-nos um bom desconto em bilhetes para Espanha.”

A enxaqueca da comunidade internacional é agora o que fazer com os gregos deslocados. “É sempre complicado quando temos tantas pessoas sem uma terra a que possam chamar de lar”, disse António Guterres, “mas pensamos ter encontrado algum espaço que possam tornar seu nos arredores de Jerusalém.”

Teste de paternidade negativo confirma que Justin Bieber continua incapaz de engravidar mulheres

O virulogista chefe Rueben Suresh confirmou os resultados das análises realizadas no início de Janeiro, nas quais Justin Bieber falhou o teste de paternidade. Suresh afirmou que os resultados mostram que a estrela pop continua totalmente incapaz de, pessoalmente, espalhar a Bieber Fever.

"Sabemos, categoricamente, que o Justin foi criado há 18 anos atrás numa cultura in vitro dentro da cave de um qualquer laboratório operado por cientistas chineses," declarou o virulogista Rueben Suresh numa conferência de imprensa. "Sabemos que esses cientistas esperavam libertar a Bieber Fever sobre massas insuspeitas e gente inocente, acreditando que o virus se iria espalhar exponencialmente nos Estados Unidos e por todo o mundo. Sabemos também que a sua esperança era incitar histeria em massa à volta do artista com o único propósito de distrair um público estúpido à nascença do aumento da presença naval Chinese no Pacífico. Felizmente, podemos dizer hoje com convicção que os nossos resultados confirmam que Justin continua totalmente incapaz de espalhar as suas sementes por via de relações sexuais consentidas por fêmeas acefalas."

No final de 2011, uma barmaid de 37 anos apareceu num programa de TV. Ela alegou que Bieber a conheceu e andou a cortejá-la num popular fórum online sobre penteados. Apesar de ser vinte anos mais velha, afirmou que Bieber insistiu que os dois se encontrassem em privado e, quando o fizeram, a estrela pop seduziu-a com vinho francês importado e um dvd dos Gormiti.

Quando ficou grávida, o Bieber recusou todas as suas chamadas no Skype. Apesar do teste de paternidade negativo, a barmaid insiste obstinadamente que o seu filho, chamado P. Diddy, Jr., é o resultado da alegada cópula com o fenómeno pop.

Bieber já há muito que mantém a sua inocência. Em Dezembro de 2011 ele encontrou-se com os advogados da empregada, concordando em participar num teste de paternidade desde que os resultados fossem mantidos em sigilo até que ele os revelasse à comunicação social em conjunto com o lançamento do seu álbum “Ain't Your Baby Daddy”.

Embora Suresh garanta aos jornalistas que a Bieber Fever continua a ser um virus de classe D de uma celebridade de classe equivalente, foi rápido a salientar que a estrela pop continua classificada como 'Nível de Ameaça Nove', de acordo com os protocolos de avaliação da instituição. Confirmou também que a instituição irá continuar a monitorizar os desenvolvimentos da Bieber Fever. "Mais especificamente," disse, "estamos cautelosamente optimistas de que a Bieber Fever não se irá mutar no famoso virus J1B1 que os chineses tentaram propagar mundialmente."

Grevistas são avisados 'Os senhores estão a dar cabo do mundo!'

Miguel Relvas não poupou os aderentes à greve. 'Os senhores deviam mas era seguir o exemplo dos banqueiros que, apesar de serem criticados por este mundo e aquele, continuam a trabalhar por um salário insignificante' disse a um grupo de grevistas na CP. 'A irresponsabilidade destas pessoas é desconcertante. Elas ameaçam a própria existência de vida neste planeta. Pode estar a começar aqui o fim do mundo. Exorto-os a repensar os vossos actos e a salvar-nos a todos.'

O ministro-adjunto sugere que os 150 milhões de euros de perdas resultantes deviam ser compensados pelos sindicatos. Outra hipótese seria a perda de direito à reforma daqueles que estão 'a tentar destruir as bases da democracia e da liberdade'.

De uma coisa podem ter a certeza: o Governo não irá poder ser responsabilizado pelo fim do mundo. O mesmo já não poderemos dizer da CGTP.