segunda-feira, dezembro 20, 2010

(2) Árvores de Natal



Na casa dos meus pais, temos a mesma árvore artificial desde que eu era um neo-nato. Naqueles tempos, podias comprar uma árvore artificial que parecia mesmo uma das verdadeiras. Então porque comprar uma verdadeira? Pelo aroma a pinheiro? (Sai de casa e vai snifar uma pinha, estúpido.) Pela a alegria de aspirar todos os dias agulhas de pinheiro no tapete? O quê, então? Não percebo.

E depois, após o Ano Novo, tens este quadro deprimente: todas as árvores rejeitadas, mortas, à beira do passeio, encostadas ao caixote do lixo à espera de serem levadas. Mutilar um ser vivo, levá-lo para casa, pendurar merdas nele, e depois largá-lo ao lado de um contentor fedorento.

2 comentários:

Maria disse...

A nossa tem mais de 15 anos! E acende e apaga como as outras todas e nunca foi abandonada nem mutilada. É claro que podia ser um porta-chaves, é verdade...

Beijo, El Gato

Unknown disse...

Era bem linda, a nossa árvore timorense! E o borreguito também gostou.

Beijo, Maria