Os portugueses poderão em
breve utilizar os seus telemóveis espertos para forçar o governo a ser mais
sensível às suas necessidades e demais opiniões.
Este renovado e superior
nível de democracia surge graças a uma app do iPhone recentemente introduzida,
chamada iLeitor, que liga os cidadãos directamente aos deputados na Assembleia –
intimamente e de forma contínua. A aplicação alerta o proprietário do telemóvel
registado sempre que estiver a votos uma proposta de lei na AR. Os utilizadores
têm então a oportunidade de responder "sim” ou “não" sobre o assunto,
criando um registo contínuo que é automaticamente enviado para o iPhone do
deputado mais apropriado ao seu perfil e configurações políticas.
A versão do deputado do
iLeitor vem completa com um desfibrilador que é ligado a uma parte sensível da anatomia
do mesmo. O dispositivo dá uma descarga extremamente dolorosa, mas não letal,
caso o deputado ignore as escolhas dos seus eleitores.
"É só fazer as
contas," disse um futuro utilizador do iLeitor. "Não há nenhum ‘i’ em
deputado, mas ele há dois em idiota, Se eu ganhasse um euro cada vez que estes
idiotas fazem merda, já tinha guito suficiente para pagar a dívida nacional."
Quase nenhum parlamentar
quis tecer comentários sobre a app iLeitorar. Aqueles que o fizeram apenas
deram respostas off the record (é americano).
"O meu médico disse-me
que eu era alérgico à electricidade," disse um.
"Se tiver alguma
coisa a ver com veículos eléctricos, estou nessa," observou outro.
2 comentários:
"Numa eleição, há duas espécies de personagens: os que estão para cá das urnas e os que estão por detrás delas. É assim como nos teatros: a barreira da ribalta separa actores e público, dá-lhes categoria diferente, missão própria. A situação varia para cá e para lá dessa linha divisória, mas é relativa, quer dizer, é concorrente, pois não há actores (não há teatro, portanto) sem público, ainda que alguns se tenham convencido do contrário." Luiz Pacheco
Resumindo, essa app é muito útil para acordar uns e outros.
Beijo-te,
É verdade, Maria. Como diria um amigo meu de Chelas, agora emigrado: esta app é do best!
Beijo-te,
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