T-shirts, cartazes
e outdoors de diversos tipos e de
todos os tamanhos estão a varrer o globo com um novo negócio: Je Suis Barf!
Esta nova
enfase no vómito foi aparentemente inspirada por um dos cartoonistas do Charlie
Hebdo que escapou ao ataque. Disse ele que esta nova notoriedade da revista tinha
a sua piada mas também lhe metia nojo: "Nós vomitamos em cima de todos os
amigos da onça do Charlie Hebdo que apareceram por todo o lado".
Este
comentário foi feito para expressar a repugnância por aquelas pessoas agora entusiasmadas
com uma revista que normalmente faria delas alvo de chacota. Qualquer que tenha
sido a intenção, o movimento “je suis barf” foi lançado e está a crescer
rapidamente por todo o mundo. O epicentro para este vomitório surgiu ontem nas
ruas de Paris, com mais de um milhão de pessoas a demostrar o apoio à liberdade
de imprensa.
A nova vaga
de náusea aconteceu derivado a nações autocráticas como a Argélia, Emirados Árabes
Unidos e Rússia terem enviado representantes à manifestação de Paris, como se
permitissem nos seus países vozes críticas do governo. Estava também lá o
primeiro-ministro turco de braço dado a outros, quando a crítica política é
criminalizada na Turquia. E lá estava o Egipto marchando orgulhosamente entre
os líderes supostamente a favor da liberdade de imprensa, enquanto três
jornalistas da al-Jazeera estão presos no seu território pois foram "guiados
pelo diabo."
Tendo
descoberto a presença desta corja de líderes mundiais a atropelar-se para se
cumprimentarem uns aos outros no local do crime, foi organizado um repto ao
qual se juntaram milhares. Este novo movimento “je suis barf” prossegue a
partir de Paris e espalha-se por todo o mundo onde a hipocrisia mostra o seu
rosto sorridente.
Algo instável
mas implacável, esta nova forma de protesto avança para a construção de grandes
tigelas de vómito. Podem ser alugados camiões para entregas em sedes de governo
e residências oficiais. Estão a ser desenvolvidos prémios especiais para
depósitos de bílis em quantidades extraordinárias. Os sons dos gregórios mais
originais serão distinguidos enquanto "discurso extraordinário."
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