Um cliente que passou 96 horas online a tentar terminar o seu contracto com a MEO, foi hospitalizado em estado avançado de exaustão mental.
Alberto Morcela, de Santo Tirso, entrou em contacto com o suporte da MEO pensando que seria capaz de cancelar o seu contracto com mais facilidade. Depois de quarto dias online, o Sr. Morcela foi informado que não foi autorizado a rescindir o seu contracto, uma vez que não estava lua cheia e Júpiter estava em ascensão.
“É um autêntico pesadelo”, disse ele hoje de manhã. “Foram quatro dias da minha vida que eu nunca hei-de recuperar, e continuo a ser cliente da MEO!'
Durante a conversa online o Sr. Morcela esteve em contacto com 12 pessoas diferentes, à medida que iam entrando e saindo dos seus turnos. As primeiras quatro horas foram dedicadas a questões de segurança e confirmação de dados pessoais. “A maior parte das pessoas tinha desistido logo ali, mas eu sou um cabrão dum teimoso cheio de razão!'
A transcrição da conversa chega quase às 560.000 palavras, aproximadamente as mesmas do romance de Tolstoy,'Guerra e Paz'.
A MEO não dá parte de fraca. Um representante confirmou que foram seguidos à letra os protocolos internos e que o cliente deveria estar ciente das normas que regem o cancelamento, cobertas de forma sucinta na página 946, paragrafo 14.9, alínea l) do seu contracto.
O Sr. Morcela está a ponderar se vai ou não recorrer a aconselhamento legal sobre o assunto. “Por agora vou deixar estar”, declarou. “Preciso de um pouco de descanso e tratar da minha declaração de rendimentos online. Pagava a um contabilista mas já me disseram que era muito fácil de fazer e que podemos sempre ligar para as Finanças se precisarmos de ajuda.”
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