Miguel Relvas não poupou os aderentes à greve. 'Os senhores deviam mas era seguir o exemplo dos banqueiros que, apesar de serem criticados por este mundo e aquele, continuam a trabalhar por um salário insignificante' disse a um grupo de grevistas na CP. 'A irresponsabilidade destas pessoas é desconcertante. Elas ameaçam a própria existência de vida neste planeta. Pode estar a começar aqui o fim do mundo. Exorto-os a repensar os vossos actos e a salvar-nos a todos.'
O ministro-adjunto sugere que os 150 milhões de euros de perdas resultantes deviam ser compensados pelos sindicatos. Outra hipótese seria a perda de direito à reforma daqueles que estão 'a tentar destruir as bases da democracia e da liberdade'.
De uma coisa podem ter a certeza: o Governo não irá poder ser responsabilizado pelo fim do mundo. O mesmo já não poderemos dizer da CGTP.
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