Um porco (o animal, não a variedade humana)
de Santo Tirso foi acusado de ter aberto os bicos de gás do fogão e ter ateado
fogo numa quinta.
Especialistas opinaram que o criminoso,
neste caso, estava curioso em relação ao fogão; daí ter desencadeado uma série
de eventos que desencadeou o fogo. "Vão mas é encher
chouriços," disse o porco acusado. Admitiu que até
era guloso, mas não curioso, brincado, "A única coisa que estou curioso é de
onde é que vem a minha próxima refeição. E quando. A curiosidade matou o gato,
tão a ver? Não posso arriscar. Eu cá não tenho
nove vidas, como o ca**ão do gato."
O porco está furioso porque ninguém
ouviu o seu lado da história. Vestindo um fato azul com riscas finas e um
orifício especial para a sua cauda retorcida, ele ficou sobre as quarto patas
ao lado do seu advogado e deu uma conferência de imprensa ontem na estação
rodoviária de Santo Tirso. "É favor lembrarem-se que eu sou inocente até
provarem que sou culpado, como o outro porco do Isaltino." Resumiu a
acusação contra a sua pessoa, dizendo, "Nenhuma testemunha ocular disposta
a testemunhar, nenhum ADN, e nenhum vídeo da coisa. Em resumo, nenhuma
prova credível. Se continuam a insistir nesta merda e a
chamar-me a Sónia Brazão dos suínos, eu processo-os a todos."
Já de saída, parou por um momento, olhou
para trás e lembrou à multidão que dispersava uma frase de Winston Churchill:
"I like pigs. Dogs look up to us. Cats look down on us. Pigs treat us as equals." Mais palavras para quê?
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