Arqueólogos descobriram o
que acreditam ser o primeiro exemplo de travestismo numa caverna a sul de Santo
Tirso. Acham eles que remonta a 35.000 anos A.C., quebrando o anterior recorde
de uma cinta para o pénis de 4.000 A.C. descoberta no Egipto.
"O vestuário, obviamente
apodrece," disse Paulo Bácoro, o arqueólogo responsável pela escavação.
"De modos que não podemos identificar ao certo como se vestiam estes travestis
naquela época, mas pensamos que este achado faz recuar alguns milénios a
invenção do sutiã." O achado que entumeceu os arqueólogos foi um par de
seios de pedra. "São umas mamas perfeitas. Cuidadosamente esculpidas em
pedra-pomes."
Os arqueólogos acreditam
que a pedra-pomes foi usada por ser uma pedra relativamente leve, que não
pesaria muito no peito. "Se eles quisessem atribuir algum tipo de significado
religioso, teriam escolhido algo mais resistente, como o granito, algo que
pudesse ser usado durante incontáveis anos de carícias e manter o seu brilho. Inúmeras
mãos a passar pela pedra fria e dura, sentido a sua bela forma... Onde é que eu ia mesmo?"
Os seios de pedra-pomes
tinham mamilos cinzelados e há vestígios de tinta neles, que a análise química
sugeriu terem sido pintados de rosa pêssego. "Ora isto diz-nos que os travestis
eram caucasianos."
Os seios de pedra não
está ligados, o que significa que poderiam ter sido usados num sutiã. No
entanto, isso também significou que os arqueólogos tivessem primeiro encontrado
apenas uma mama falsa, e passado quinze anos a tentar descobrir o que era. "Depois
tivemos o nosso momento Eureka. Encontrámos o outro e, de repente, tudo começou
a fazer sentido."
Mais notável foi o facto
de as mamas de pedra estarem escondidas, uma nas traseiras e a outra numa fenda
ao lado da caverna. "Pensamos que este é igualmente o primeiro exemplo do
que é viver dentro do armário."
Sem comentários:
Enviar um comentário