A União Europeia (UE) atribuiu 10 milhões de Euros
para a construção de rampas para cadeiras de rodas na selva do Congo,
permitindo que os macacos selvagens deficientes tenham melhor acesso às copas
das árvores.
Nos últimos anos, têm sido soltos gorilas e
chimpanzés deficientes na natureza, na esperança que possam ter uma vida mais
gratificante no seu ambiente natural. Um gorila chamado Adriano partiu os dois
pés quando participava num reality show
de dança na televisão portuguesa. Apesar de garantir que era da Amadora, foi
enviado de volta ao Congo depois de uma operação em que lhe substituíram os pés
por uns cotos de madeira. Espera-se que a atribuição de um lugar de
estacionamento junto da árvore onde vive irá ajudar a melhorar a sua qualidade
de vida.
Bruxelas está a pagar o programa através do seu
fundo para a igualdade, que se destina a assegurar que pessoas com deficiência
são capazes de entrar nos escritórios da EU tão bem como qualquer outra pessoa.
No entanto, uma vez que os escritórios da UE já estão mais do que adaptados
para aleijados, os fundos estão a ser canalizados para outros projectos onde
são urgentemente necessários.
Um chimpanzé que irá beneficiar da coisa é o Leonel,
um piloto da Força Aérea Portuguesa que ficou paralisado do pescoço para baixo,
depois de um acidente ao aterrar em Figo Maduro. Ele agora apenas consegue
comunicar com o mundo exterior mexendo as pálpebras, mas surpreendentemente já
tem um vocabulário superior a um aluno médio do secundário, incluindo
"banana", "cagar" e "guito". O fundo da UE irá possibilitar
a construção de uma cadeira de rodas 4x4 para a selva e contratar um tratador
licenciado para o visitar uma vez por semana e limpar-lhe a peida.
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