
Eu sou um cidadão da nação Facebook. Fui atraído por um querido amigo com promessas de benefícios a nível de negócios numa mega-rede social e, devo também confessar, para usar periodicamente o site para a desavergonhada auto-promoção junto do meu vasto império de 143 amigos. Mas se eu sou de facto um Facebookiano, é uma cidadania nos moldes de Thomas Paine. Eu sou um radical, um dissidente, objector de consciência nas Forças Armadas ao Cucos do Facebook.
Eu posso até definir-me como um revolucionário, pois adoraria encenar um golpe e tornar esta rede social de vaidades no bastião da abnegação e do valor social redentor. Basta pensar no impacto que o Facebook poderia ter se os seus membros tipicamente egocentricos aproveitassem toda essa ciberpaixão e energia e a canalizassem antes para a educação das nossas crianças, curar os doentes, ajudar os pobres, e salvar o lince da Malcata e o bébe do Cristiano.