Anti-Papalização

O Papa Bento XVI nomeou 15 novos cardeais, entre os quais 12 com menos de 80 anos. O que me leva a crer que, mais dia menos noite, o Vaticano é tipo Instituto da Juventude.
Estes novos membros do Colégio Cardinalício são oriundos de 11 países dos cinco continentes. É mais um passo na globalização da Igreja Católica. Onde andarão os manifestantes anti-globalização? Porque não vão eles atirar latas de tinta à Capela Sistina? Cambada de frochos!

Casamento de toda a espécie

O casamento inter-espécies é uma experiência social nunca tentada. Os críticos do casamento inter-espécies demonstram o seu provincialismo com este argumento. A verdade é que uma forma de casamento inter-espécies é legal na Dinamarca desde 1989 (excepto para direitos de adopção e casamentos na igreja, embora esteja agora a ser analisada no parlamento Dinamarquês uma proposta que lhes confere estes direitos), e na maior parte dos países nórdicos não muito tempo depois. Os direitos matrimoniais já existiam em muitas cidades holandesas há já alguns anos, e foram recentemente legalizados a nível nacional, incluindo a palavra “casamento” para os descrever. Por outras palavras, temos já uma longa “experiência” para examinar os seus resultados – que têm sido positivos. A oposição à lei holandesa foi liderada pelo clero (tal como nos Estados Unidos). Uma sondagem da altura revelou que 72% do clero dinamarquês se opunha à lei. A lei passou, e a mudança de atitude da Igreja tem sido dramática – uma sondagem em 1995 revelou que 89% do clero Dinamarquês admitia que a lei era positiva e que tinha alguns efeitos benéficos, incluindo a diminuição dos suicídios, das doenças de transmissão sexual, da promiscuídade entre as espécies, e da melhoria da qualidade do requeijão.

Longe de levar à “destruição da civilização Ocidental” como foi dito pelas igrejas Baptista, Mormon e Católica, o resultado da experiência tem sido positivo, não apenas para a instituição do casamento, mas para a sociedade como um todo. Então, talvez se deva aceitar o facto de alguém já o ter experimentado e aceitar os resultados como positivos. O facto de muitas igrejas não estarem dispostas a aceitar esta evidência diz mais sobre as igrejas do que sobre o casamento inter-espécies.

Manifesto #1

1. Ser inconsequente, ser feliz. A racionalidade não nos traz a felicidade, pensar muito sobre o mesmo apenas nos traz uma coisa: cefaleias.
2. Mandar a “velha guarda” (e os seus acólitos) encher-se de cócó.
3. Desrespeitar o sistema, a normalidade, o banal e, sobretudo, todos aqueles que apregoam a sua diferença e julgam ser representantes da “alternativa”.
4. Nunca confiar num idiota; os idiotas elegem idiotas.
   

Como gato para chocolate

O Dia dos Namorados também é uma bela merda para os gatos. Só porque há chocolate não quer dizer que não seja uma merda. Muitos de nós não têm gatas e temos que comprar os nossos próprios chocolates. Para depois ainda ficarmos mais gordos e diminuir as (já de si infimas) hipóteses de encontrar a felina das nossas sete vidas (como se já não fosse difícil encontrar para uma única). Tudo isto tresanda mais que um caixote de areia que não é mudado há 11 semanas.

Obrigado por tudo e voltem sempre.

A minha caricatura de um muçulmano

Na verdade é uma muçulmana...

Medo? Que venha a intifada e a jihad juntas! Mandem-me resmas de homens-bomba, rebentem-me o carro, cortem-me a cabeça, esmaguem-me os testículos com um quebra nozes (mas devagarinha, se não se importarem).

A minha liberdade de expressão ninguém me tira! Estou solidário com os jornalistas que publicaram as caricaturas.

Já agora, quem fala de maomés e bombas-burkha, também fala de papas com preservativos no nariz, je vous salue Marie e últimas tentações que tanto chocaram a comunidade católica. Se o pudessem (tendo poder para isso), estou certo que ainda poderiamos assistir a autos do fé na Praça do Comércio.

Que se fecundem todos e mais o berimbau dos seus fundamentalismos!

Racional?

- O que é ser racional?
- Epá, não sei... não sou daqui.