segunda-feira, fevereiro 13, 2012

A Grécia não paga o que deve, avançam os solicitadores de execução


Numa acção de surpresa coordenada por bancos europeus, os solicitadores de execução deram início ao processo de expulsão dos gregos do seu país. “As letras pequenas nas garantias dos empréstimos eram muito claras” disse o solicitador-chefe. “Elas dizem claramente que 'o vosso país está em risco caso não respeitem os pagamentos'. Eles pagaram a mensalidade atrasada nos últimos 3 meses, e este mês o débito directo foi rejeitado, não temos escolha a não ser colocar o país na posse dos bancos.”
Numa reunião do G20, os chefes de estado presentes regiram ao mais recente desenvolvimento na crise da Zona Euro. O presidente Sarkozy disse aos repórteres, “Eu tenho falado com os bancos em causa. Eles disseram-me que enviaram avisos e pedidos de pagamento mas parece que a Grécia os ignorou, na esperança que desaparecessem. Chegaram a devolver uma das cartas com 'no longer at this address' escrito na frente a vermelho”. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, foi rápido a distanciar-se da situação grega. “Eu não sei muito sobre isso porque não me deixaram entrar na sala de reunião, no entanto tenho a certeza que os problemas da Grécia foram causados por 13 anos de governo trabalhista. É tudo culpa do Gordon Brown.”
Parece que algumas pessoas já se começaram a preparar para o despejo evidente. “Não faz sentido lutar” disse Stelios Contonopolis, enquanto empacotava o Monte Athos em caixas de cartão. “Ainda falamos com a Cofidis, mas mesmo eles nos disseram que não havia nada a fazer, mas arranjaram-nos um bom desconto em bilhetes para Espanha.”
A enxaqueca da comunidade internacional é agora o que fazer com os gregos deslocados. “É sempre complicado quando temos tantas pessoas sem uma terra a que possam chamar de lar”, disse António Guterres, “mas pensamos ter encontrado algum espaço que possam tornar seu nos arredores de Jerusalém.”

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