sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Casamento de toda a espécie



O casamento inter-espécies é uma experiência social nunca tentada. Os críticos do casamento inter-espécies demonstram o seu provincialismo com este argumento. A verdade é que uma forma de casamento inter-espécies é legal na Dinamarca desde 1989 (excepto para direitos de adopção e casamentos na igreja, embora esteja agora a ser analisada no parlamento Dinamarquês uma proposta que lhes confere estes direitos), e na maior parte dos países nórdicos não muito tempo depois. Os direitos matrimoniais já existiam em muitas cidades holandesas há já alguns anos, e foram recentemente legalizados a nível nacional, incluindo a palavra “casamento” para os descrever. Por outras palavras, temos já uma longa “experiência” para examinar os seus resultados – que têm sido positivos. A oposição à lei holandesa foi liderada pelo clero (tal como nos Estados Unidos). Uma sondagem da altura revelou que 72% do clero dinamarquês se opunha à lei. A lei passou, e a mudança de atitude da Igreja tem sido dramática – uma sondagem em 1995 revelou que 89% do clero Dinamarquês admitia que a lei era positiva e que tinha alguns efeitos benéficos, incluindo a diminuição dos suicídios, das doenças de transmissão sexual, da promiscuídade entre as espécies, e da melhoria da qualidade do requeijão.

Longe de levar à “destruição da civilização Ocidental” como foi dito pelas igrejas Baptista, Mormon e Católica, o resultado da experiência tem sido positivo, não apenas para a instituição do casamento, mas para a sociedade como um todo. Então, talvez se deva aceitar o facto de alguém já o ter experimentado e aceitar os resultados como positivos. O facto de muitas igrejas não estarem dispostas a aceitar esta evidência diz mais sobre as igrejas do que sobre o casamento inter-espécies.

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