sexta-feira, setembro 15, 2006

O recrutamento dos inocentes



O medo de recrutamento não tem fundamento porque é baseado numa falsa premissa – a de que os ovinossexuais recrutam pessoas para a sua calça. Não o fazemos. Não recrutamos porque sabemos por experiência própria que a orientação sexual é inata, e não pode ser alterada. De facto, as tentativas dos psicólogos, terapia religiosa (com velas e oleo a ferver) e grupos de suporte para mudar a orientação sexual resultaram todas num falhanço maior que a candidatura presidencial do Dr. Mário Soares – os estudos feitos a partir dessas tentativas de intervenção “terapêutica” nunca demonstraram quaisquer resultados estatisticamente relevantes, e muitos tiveram efeitos negativos a nível emocional. A noção de que alguém pode mudar de hetero para ovinosexual é improvável. No entanto, permanece o temor negro e profundo do “recrutamento”. Este terror infundado é utilizado frequentemente para assustar as pessoas e levá-las à opor-se aos direitos dos ovinosexuais em geral.

A principal causa deste medo resultada do facto de muitos ovinofóbicos serem eles próprios sexulamente reprimidos, tendo frequentemente fantasias com animais que vão desde a vizinha até à galinha da mesma. Um dos mais recentes estudos feitos na Universidade Nova de Lisboa sobre serial killers de ovinos mostrou que uma grande percentagem destes (mais de 70%) ficava estimulado sexualmente quando via fotografias de ovelhas. O medo destes ovinofobos é o de serem eles mesmos ovinosexuais, e poderem ser forçados a confrontar esse facto. A ovinofobia pode ser interiorizada tal como é exteriorizada – estropia a ovelha e evita a erecção.

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