Homem arreia cagalhão monumental e entope canalização durante uma visita da sua namorada

Se foi um caso de ataque de nervos e emoção descontrolada, ou o resultado directo do consumo de um caril para lá do prazo de validade ainda não foi determinado, mas o resultado de um ou de ambos foi que um morador da Azambuja apaixonado estava hoje a fazer contas do custo de ter ido arrear o calhau enquanto a sua namorada – na sua primeira visita ao seu lar – se sentava à espera na sala ao lado.

 

Manuel Morcela, de 40 anos e natural da Trofa, esperava a sua namorada num estado de ansiedade que não tinha explicação, mas quando ela finalmente apareceu, o estado de nervos levou a melhor sobre o seu intestino grosso e foi forçado a retirar-se em direcção à casa-de-banho. Diversos grunhidos e gemidos mais tarde, e a coisa estava em frangalhos, com um tarolo de dimensões monumentais encalhado na louça sanitária. Puxadas repetidas de autoclismo, tentativas para o libertar, empurrar, pontapear, música dos Delfins e até mesmo estrangular foram em vão.

 

Com o aroma nauseabundo a levitar em direcção à sala, a fêmea desavisada franziu as sobrancelhas em aparente incompreensão e desatou a correr para a porta de saída. Um Morcela desapontado admitiu mais tarde: "claro que tinha sido melhor se eu me tivesse apertado até ela sair do prédio, mas como podia eu adivinhar que ia parir um iceberg marron* por entre as nalgas?"

* Iceberg marron/ nome / Calão da lezíria para uma bosta de proporções bíblicas, quarto quintos da qual se encontram abaixo da superfície da água.