segunda-feira, abril 22, 2013

A Comissão para a Igualdade investiga vendedores de cuecas e sutiãs



A Comissão para a Igualdade (CPI) – sob a égide da Comissão Europeia para a Discriminação contra a Desigualdade – disse ter descoberto um nível impressionante de sexismo na indústria da roupa interior.
Investigadores da CPI andaram infiltrados em lojas de lingerie e descobriram que estas vendiam uma enorme quantidade de artigos destinados exclusivamente a mulheres. Numa conhecida loja de roupa interior no Chiado, foi dito a um macho operacional da CPI que não havia nada na loja para ele e que seria expulso caso não parasse de olhar para as peças das senhoras.

A CPI descobriu também que os funcionários do sexo masculino estavam a ser discriminados, apontando o exemplo de Jaime Garoupa, um desempregado de longa-duração de 42 anos. O Sr. Garoupa candidatou-se a uma série de lojas de sutiãs ao longo dos anos mas foi sempre recusado devido ao seu sexo. Está agora a considerar fazer uma mudança de sexo de modo a conseguir um emprego. Ele explicou, "Adoro mamas, pá."

A CPI pediu à indústria da lingerie para ser mais neutra na sua relação com a roupa intima, e seguir o exemplo da Suécia. Lá, toda a cueca deve ser unisex e peças discriminatórias como cuecas “fio dental” estão proibidas.

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