Em resposta a uma onda de suicídios de adolescentes homossexuais vítimas de bullying nos EUA, a American Family Association (AFA) lançou uma campanha educativa para lembrar as crianças homossexuais das consequências do pecado, chamando-lhe “Não há-de ser pior que o Inferno”. O projecto, lançado a semana passada na homepage da AFA, começou com um pequeno vídeo a avisar a juventude LGBT acerca dos perigos de cometer suicídio enquanto vivem em pecado hedonista.
"O tormento e abuso que enfrentam nas mãos dos vosso colegas serão insignificantes em comparação ao lago de lava incandescente onde irão arder por toda a eternidade caso não se afastem dos vossos caminhos pecaminosos," narra o presidente da AFA Tim Wildmon no vídeo do site. "Embora estejamos dispostos a admitir que, com o passar do tempo, irão enfrentar menos provocações, insultos e espancamentos violentos pelos vossos modos depravados nesta vida, a triste verdade é que, a longo prazo, o confinamento às profundezas do Inferno é mais do que garantido," conclui Wildmon.
O site apresenta videos semelhantes de outros Cristãos, incluindo algumas celebridades,todos juntos a lembrar os adolescentes gay que um poço de fogo profano aguarda aqueles que se entregam à sodomia. "Já que estamos a falar sobre o assunto, há também a possibilidade da SIDA aparecer no vosso futuro, comparado com isso um espancamento na escola é algo ridículo e inofensivo," disse o ex-governador do Arkansas Mike Hukabee no seu vídeo. "Mas nem a SIDA os vai safar do que os espera no próximo mundo."
A campanha recebeu a aprovação e elogios da Conferência Episcopal Portuguesa, com D. Policarpo a afirmar que a mesma transmite uma mensagem de esperança e optimismo aos jovens gays e lésbicas.
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