terça-feira, agosto 23, 2011

A história de Bruno Bitoque, o único assassino em série de Santo Tirso


Para encontrar, em Portugal, alguém que corresponda à designação de assassino em série, é necessário recuar até ao final da década de 1970, altura em que o funcionário das finanças de Santo Tirso Bruno Bitoque desceu da Douro Litoral até Lisboa para, a mando de um poder divino, matar homossexuais, esquartejar os corpos e vendê-los na forma de bifanas, onde finalmente seriam purificados pelo condimento de mostarda.

Bruno Bitoque, homem de grande compleição física, de grande fé e igualmente dotado de uma grande dose de atraso mental, agia, conforme confessou mais tarde ao agente da Judiciária responsável pelo seu caso, mandado por um anjo: “Era como o Eusébio e tinha asas, mas em branco.” A sua missão, nas ruas de Lisboa, era acabar com o pecado e com as calças boca de sino.

O pecado, segundo a cartilha de Bruno Bitoque, tinha um rosto: a homossexualidade masculina. Foi assim que se aproximou de cinco pessoas, que as seduziu e que, em quartos de pensões, acabou por as estrangular. Depois, esquartejou-as, fritou-as, meteu os restos dos seus corpos em paposecos e vendeu-os numa rolote de comes e bebes no Cais do Sodré.

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