José António Saraiva volta a atacar. O controverso jornalista teve a revelação de que a violenta tempestade que fustigou a ilha da Madeira foi um sinal da ira de Deus sobre o povo madeirense, especificamente pela sua tolerância para com o Presidente do Governo Regional Alberto João Jardim.
Alberto João tem sido implicado numa série de acusações criminais incluindo peculato, evasão fiscal, tráfico de droga, lavagem a seco de guito e, mais recentemente, pelo deslize de 500 milhões nas contas da Madeira. Mas isto parece não ter angustiado particularmente o povo madeirense, que estão apenas felizes por terem um Alberto João em vez de um Berlusconi. Parece que Deus ficou um pouco mais impressionado.
No seu último editorial, Saraiva revela que a tempestade na Madeira foi uma mensagem ao povo madeirense. "Vocês arruinaram o arquipélago, têm uma dívida pública colossal e depois levam com um diluvio de proporções bíblicas em cima. Vá lá, pessoal, o que tem Deus de fazer para ter a vossa atenção?"
"É como nos dias do Antigo Testamento. Deus ficava arreliado e os israelitas faziam um sacrifício. Atiravam uma virgem para dentro de um vulcão e Deus ficava satisfeito". Quando questionado por um leitor de que tecnicamente não haveria qualquer sacrifício israelita de virgens em vulcões e que isso seria uma prática pagã bastante mais antiga e noutro continente, Saraiva respondeu sereno. "Todos nós sabemos que Israel tinha sacrifícios, e que a única razão porque não usaram vulcões é porque não tinham nenhum. A Madeira também não os tem mas há um perto em Itália onde o senhor Jardim poderá ser sacrificado". Quando questionado sobre a relevância de Alberto João não ser uma virgem em qualquer sentido da palavra, Saraiva explicou, "Não estão a perceber a ideia. Atiram uma virgem para o vulcão e o senhor Jardim atira-se logo a seguir. Já viram bem a mulher dele? ".
Sem comentários:
Enviar um comentário