segunda-feira, dezembro 12, 2005

King Mário



Este filme teve uma influência profunda na minha vida. Vi-o vezes sem conta (cerca de 8); e continuo a ver coisas novas a cada visionamento. Vi pela primeira vez o King Mário em 1976 no cinema Monumental. Lembro-me das cenas em que o Mário comia a indigena com ovo a cavalo tal como se tivesse sido há 29 anos atrás. O que me chateia é que as audiências de hoje não conseguem projectar-se para o passado e imaginarem-se em 1933. Não conseguem apanhar ou aceitar os diálogos ou modo de actuar; muitos consideram-no foleiro. Contudo, uma comparação entre o King Mário e o Jurassic Park III revela que os diálogos deste último são pueris e facilmente esquecíveis, não resistindo ao seu próprio tempo quanto mais a 30 anos. Contudo, sondagens recentes mostram que Jurassic Park III é considerado uma das melhores histórias de amor de sempre pelos habitantes do Barreiro.
Um facto interessante, e muito pouco discutido, é o facto de este filme ter sido filmado quase como um documentário; há um cheiro a formol que se sente. Como se o que estivessemos a ver fosse real: folclore tornado reality-show.
Poderia continuar para aqui a escrever sobre este magnífico filme, mas não me apetece e além disso tenho mais que fazer (pensam mesmo que a minha vida é só isto?). Tudo o que vos posso dizer é que por estas e outras tantas razões este filme merece um 10 em 10. Continua a ser o maior filme de aventuras de todos os tempos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois parece que o nosso heroi quer voltar com novos episódios e a promessa de que não nos vai desapontar na hora do encontro com a indigena! até os habitantes do barreiro ficaram entusiasmados com a notícia, facto que se consegue compreender dada a aproximação ao Jurassic Park